terça-feira, 15 de junho de 2010

Pontos sem nó

Depois de inúmeras conversas, choros, e meias-verdades escutadas, hoje parei para juntar todos os pequenos pedaços da história que se deu fim há mais de 2 meses.
Nesta história aconteceram muitas coisas, muitas falsidades, brigas, desejos escondidos por parte de outrem. Vivi coisas que não se vê nem na televisão.
E, de repente, me encontrei sozinha, sem amigos - justamente porque a pessoa que era mais próxima de mim me afastou de todos eles -, e totalmente confusa, perdida em meus sentimentos, não sabia se deveria amar ou odiar.
Voltei a falar com a minha mãe hoje por alguma razão desconhecida. Isso me tirou um peso das costas e me esclareceu alguns pontos que não tinham nó.
Enxerguei que a pessoa mais próxima de ti pode te apunhalar pelas costas da maneira mais grotesca do mundo e fingir que não fez nada, que está tudo bem, querer fazer você esquecer o que te fez, como se não fosse nada e fingir que é a melhor pessoa do mundo, ou, pior, enxergar o que fez, mentir para todos - inclusive para si mesmo - e ainda acreditar cegamente que foi a melhor pessoa do mundo.
Obtive uma grande ajuda por parte de uma pessoa que conheço faz pouco tempo, mas que sinto que posso confiar cegamente. Fiquei em dúvida por um tempo se era o certo para mim abandonar todas as ruínas em que eu ainda tentava construir um castelo e apostar totalmente nela. A pessoa que me tirou desse buraco em que estava. Faz um pouco mais de dois meses que ela tem tentado me ajudar e sinto que ela conseguiu totalmente.
E, hoje, eu descobri que tudo o que fiz não foi por medo. Foi por amor. O sentimento mais confuso de todos. Fiz guiada pela razão, pela sabedoria. E acertei.

Michel, te amo.

2 comentários:

Angela Mendes disse...

Own que bonitinhooo *o*
foram 5 reais bem gastos xD

Nayla Bennington disse...

HUAUHAUHAHUAHUUHUHUA
Foram. <3