sábado, 6 de novembro de 2010

Devaneios (parte VI)


Parece que morri e esqueceram de me avisar.
Quando você passa a acreditar numa coisa (novamente) e seu coração se faz em mais de mil minúsculos pedaços, parece que você não existe mais. Sua alma se vai e você fica. É triste, melancólico e extremamente masoquista esses pensamentos, não saem da cabeça.
Não sei, parece que o mundo conspira contra mim. Parece que as pessoas não se importam com meu estado (mesmo que isso implique no meu "estado" com elas).
Como Lispector já diria: "(...)Como se essa calma não pudesse durar. Algo está sempre por acontecer.(...)". Realmente, por mais que eu tente, nada fica como deveria ficar.
Tento demonstrar meus sentimentos mais puros, os mais bonitos. O faço. Realmente o faço. Me esforço. Mas de que adianta tanto esforço se no fim tudo é em vão? Se no fim ninguém realmente se importa com o que quer que seja que você esteja passando, ou o que você está tentando fazer para melhorar com a pessoa?
"Preciso aprender a não precisar de ninguém." (CL) Talvez. Mesmo porque, a pessoa nunca será como você sempre sonhou. Pessoas têm defeitos. Você tem defeitos. "Pessoas perfeitas são um saco." (PC) Porém, pessoas perfeitas não existem. Se são pessoas, são imperfeitas. Se são perfeitas, não são pessoas.
"People don't change!" Estou começando a acreditar cada vez mais nessa frase. Talvez Gregory esteja certo afinal, o que é demasiado preocupante. Solitário e doentio.

"Todas as palavras que digo é por esconderem outras palavras." (CL)
"O que não sei dizer é mais importante do que eu digo." (CL)

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